A alopecia androgenética, a famosa calvície, é uma doença genética e progressiva, mas tem tratamento.
E qual é o melhor? Depende!
Depende se estamos avaliando um homem ou uma mulher, se estamos diante de um adulto jovem ou com mais idade, se a calvície está avançada ou ainda no início, se há outros problemas de saúde, se há medicações envolvidas, contraindicação a algum tratamento medicamentoso…
Atualmente, o tratamento chamado “padrão ouro” inclui a associação do minoxidil (seja ele em loção ou por via oral) com uma medicação anti androgênica, como os inibidores da 5-alfa redutase (ex: finasterida e dutasterida), a espironolactona e os anticoncepcionais orais, por exemplo.
Assim, o tratamento não será com shampoo antiqueda ou suplementos de vitamina comprados na internet. Eles não só não tratam a calvície, como também não retardam a progressão da condição e, pior, ainda podem atrasar a procura por um dermatologista qualificado.
Por isso, o mais importante é agendar o quanto antes uma consulta com um especialista.
Outros tratamentos podem também ser associados, como os capacetes e bonés de LED, o laser de baixa intensidade, a mesoterapia capilar, o MMP (microinfusão de medicamentos na pele) e o microagulhamento.
Por fim, o transplante capilar é uma opção nos casos mais avançados, mas sempre deve ser associado ao tratamento clínico, uma vez que a alopecia continua progredindo, e os fios do restante do couro cabeludo podem cair e comprometer o resultado do procedimento.
Assim, o melhor tratamento é aquele individualizado para cada paciente após uma avaliação médica especializada. Conte comigo nessa jornada!